Durante os primeiros quatro meses deste ano, mais de sete mil empresas conectadas à média e alta tensão fizeram a transição para o Mercado Livre de Energia, segundo informações da ABRACEEL (Associação Brasileira de Comercializadoras de Energia Elétrica).
Essa mudança é impulsionada principalmente pela oportunidade de economizar até 40% na conta de energia. No entanto, outra atração importante é a capacidade de reduzir as emissões de CO2.
Ao aderir ao Mercado Livre de Energia, as empresas têm a garantia de que toda a energia consumida vem de fontes renováveis, como solar e eólica, algo impossível no mercado cativo.
Além disso, as empresas podem obter um certificado internacional de energia renovável, o i-REC, que é um documento rastreável e reconhecido globalmente.
A Elétron Energy, empresa de energia com sede em Recife-PE, estima que seus clientes no Mercado Livre de Energia evitaram a emissão de 51 milhões de toneladas de CO2 em 2023, equivalente à captura de carbono de 355 milhões de árvores no mesmo período.
Essa estimativa considera a comparação com o CO2 que essas empresas teriam emitido se ainda estivessem no mercado cativo, que utiliza um mix de energia incluindo fontes fósseis.
Além de utilizar fontes renováveis, o Mercado Livre de Energia promove a eficiência energética. Com a instalação de medidores inteligentes, os consumidores podem monitorar o consumo de energia em tempo real.